Peter Murphy

Peter Murphy é considerado um nome grande da música independente, especialmente devido ao percurso trilhado com os míticos Bauhaus, ainda uma das maiores referências no meio alternativo. 

Depois do espectáculos esgotado, no Pavilhão Municipal de Gaia, e do concerto no Festival Marés Vivas, também em Gaia, Peter Murphy interpretou, ao contrário do que acontecia nos anos 80 e 90, temas dos Bauhaus, como “She’s in parties”, além de “Strange kind of love” e “Indigo eyes”, por exemplo, da obra a solo.

Peter John Murphy nasceu em 11 de Julho de 1957, perto de Northampton, em Inglaterra, e cresceu em Wellingborough.

Terminada a primeira etapa dos Bauhaus, em 1983, formou os Dalis Car (com o ex-Japan Mick Karn), projecto do qual resultou o disco “The waking hour” (1984).

Passados três anos após o fim dos Bauhaus, Peter Murphy estreia-se em discos a solo, com “Should the world fail to fall apart”. Em 1990, e depois da edição do segundo álbum, “Love hysteria”, surge com o álbum mais conhecido da carreira, “Deep”.

O single “Cuts you up” foi um dos êxitos daquele ano, tendo-se mantido sete semanas no top, acompanhado de uma grande exposição a nível de rádio e televisão.

Em 2002, é editado “Dust”, álbum que recolhe influências da música oriental, o que se deve, em grande parte, ao facto de Peter Murphy viver há muitos anos na Turquia.

Em 2005, publica “Unshattered”, o seu último disco até agora. O álbum tem canções pop, mas sem abandonar por completo o registo alternativo e as habituais aproximações à world music.

Entretanto, já nesse ano, surge “Go away white”, o primeiro álbum dos Bauhaus em 25 anos.

Depois de obras como “In the flat field” (1980), “Mask” (1981), “The sky’s gone out” (1982) e “Burning from the inside” (1983), o disco foi gravado em apenas 18 dias em Ojai, na Califórnia, Estados Unidos, pelos membros originais: Peter Murphy, David J, Daniel Ash e Kevin Haskins.